Como Fazer Um Video De Sucesso?

27 Nov 2018 14:42
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<p>Alguns videos s&atilde;o anima&ccedil;&otilde;es que imitam personagens infantis ic&ocirc;nicos, como super-her&oacute;is, princesas e outras criaturas. Outros s&atilde;o filmagens ‘live action, ou seja, atores — adultos e garotas — fantasiados como os protagonistas. Os videos est&atilde;o no YouTube sem censura e s&atilde;o marcados por frases-chaves infantis. Portanto, uma menina que entra pra assistir um desenho normal poder&aacute; cessar sendo levada a estes filmes por meio da reprodu&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica do website, que pesquisa v&iacute;deos relacionados de um a outro lado das palavras-chave. Como o tema vem disfar&ccedil;ado de infantil, os respons&aacute;veis na menina s&atilde;o capazes de n&atilde;o perceber o que est&aacute; acontecendo logo de cara. A estudante Jessica Luiza, 21 anos, se assustou ao olhar uma artigo alertando a respeito do perigo, e reconheceu um dos filmes — seu irm&atilde;o de 3 anos vinha assistindo esses conte&uacute;dos. “Ele vai para o YouTube toda noite no momento em que chega da institui&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Volta e meia canta as m&uacute;sicas e pede para observar esses filmes bizarros. Ele de imediato chegou a tentar imitar, cobi&ccedil;ar bater, do mesmo modo viu nos videos. E nossa m&atilde;e nunca havia percebido”, relatou. A bem como estudante Nathalia Reis, 19 anos, soube do ‘Elsagate em um grupo do Facebook e fez uma postagem de alerta em teu pr&oacute;prio perfil, alcan&ccedil;ando milhares de curtidas, compartilhamentos e coment&aacute;rios.</p>

<p>E se assustou em raz&atilde;o de, segundo ela, teu cunhado de quatro anos de idade assim como passa o dia assistindo videos: “Sempre fiquei incomodada. Tento levar ele para o ar livre, parques, contudo ele tem medo de tudo. Pedi que a m&atilde;e dele ficasse de olho”. Ela assim como se impressionou com a influ&ecirc;ncia da postagem: “M&atilde;es comentaram que os filhos assistiam esses filmes e at&eacute; choravam. Outras se assustavam pelo motivo de os filhos sabiam de onde v&ecirc;m os rapazes sem que elas nunca tivessem ensinado a respeito de.</p>

<p>Crian&ccedil;as com medos e fobias. Foram imensos relatos”, conta. At&eacute; mesmo especialistas est&atilde;o recebendo os detalhes com surpresa. Segundo Elaine Vidal, que &eacute; coordenadora de gradua&ccedil;&atilde;o em Comunica&ccedil;&atilde;o do Ibmec e leciona Forma&ccedil;&atilde;o e Gera&ccedil;&atilde;o pra M&iacute;dias Digitais pela UFRJ, ao plagiar personagens patenteados, os v&iacute;deos violam direitos autorais e deveriam ser tirados do ar. Outros v&iacute;deos, por muito menos, s&atilde;o bloqueados pelo Youtube”, diz. Outro aspecto alarmante &eacute; que os videos n&atilde;o s&atilde;o monetizados — quer dizer, as visualiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o geram receita para o autor —, e s&atilde;o super bem produzidos, o que costuma custar caro. “Certamente &eacute; um objetivo apavorante, se n&atilde;o &eacute; dinheiro.</p>
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<li>Fa&ccedil;a o seu tema mais visual</li>

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<li>Emanuele argumentou</li>

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<p>&Eacute; bem vi&aacute;vel que haja conex&atilde;o com redes online de pedofilia”, declara Elaine. M&aacute;rcio Gon&ccedil;alves, professor do Ibmec e especialista em m&iacute;dias digitais, concorda: “S&atilde;o produtores de assunto que n&atilde;o t&ecirc;m interesse em obter dinheiro. O objetivo &eacute; conduzir mensagem a quem assiste”. Ele lembra que o p&uacute;blico n&atilde;o &eacute; s&oacute; o infantil: “Os coment&aacute;rios eventualmente s&atilde;o escritos por adultos.</p>

<p>A quest&atilde;o dos ped&oacute;filos &eacute; forte, uma comunidade que se protegem. Fica compreens&iacute;vel que h&aacute; liga&ccedil;&atilde;o com as redes de cria&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do ped&oacute;filo e pornogr&aacute;fico”. Pro professor M&aacute;rcio Gon&ccedil;alves, o mais respeit&aacute;vel &eacute; o supervisionamento dos pais: “Essa inf&acirc;ncia conectada est&aacute; tendo f&aacute;cil acesso a conte&uacute;dos impr&oacute;prios, que ir&atilde;o moldar sua personalidade”, avalia.</p>

<p>A psicol&oacute;ga Laura Calejon, doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano, alerta pro perigo do uso da web sem supervis&atilde;o. “H&aacute; casos de mo&ccedil;as com graves dificuldades no desenvolvimento da linguagem, que chegam a ser confundidas com autistas, pelo motivo de usaram tablet e celular al&eacute;m da medida e desde muito cedo”, diz. A respeito os filmes Elsagate, especificamente, o perigo &eacute; ainda maior, segundo os especialistas no quest&atilde;o. “H&aacute; imagens muito conflitantes, contradit&oacute;rias. Deixe-me dizer os est&iacute;mulos t&ecirc;m efeitos subliminares.</p>

<p>E quanto menos reconhec&iacute;veis forem, mais fortes s&atilde;o os impactos”, analisa. Neste instante a respeito de os objetivos dos produtores dos filmes, ela concorda com os al&eacute;m da conta especialistas: “&Eacute; poss&iacute;vel que uma rede de ped&oacute;filos se valha disso, n&atilde;o &eacute; uma hip&oacute;tese descabida”, complementa. O principal, segundo a psic&oacute;loga, &eacute; que os pais acompanhem seus filhos com cuidado.</p>

<p>“O audiovisual &eacute; relevante no desenvolvimento da mo&ccedil;a, no entanto &eacute; necess&aacute;ria a presen&ccedil;a de um adulto que compartilhe com ela, v&aacute; auxiliando, explicando o que ela pode n&atilde;o entender. N&atilde;o apresenta para substituir a presen&ccedil;a de um adulto por tecnologia”. Pais precisam estar ligados ao conte&uacute;do assistido pelos filhos a toda a hora.</p>

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